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Turismo, dados e mudanças climáticas: um caminho urgente e necessário

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Recentemente comemoramos o Dia da Amazônia, um lembrete da riqueza natural que temos o dever de preservar. E em um ano marcado pela preparação para a COP 30, realizada em Belém, o debate sobre sustentabilidade e mudanças climáticas se torna ainda mais urgente — especialmente quando falamos de turismo.


Há um mês, tive a honra de participar do 1º Seminário Rumos – Turismo pós COP30 remotamente, realizado em Belém do Pará, a convite da Secretaria Turismo e do Governo do Estado do Pará para falar de uma temática urgente e inspiradora: como o turismo pode se alinhar aos compromissos climáticos e à agenda da sustentabilidade.


O setor é responsável por cerca de 8% das emissões globais de gases de efeito estufa (Nature Climate Change, 2018), considerando transporte, energia, alimentação, resíduos e infraestrutura. Mas o turismo também pode ser parte da solução: promovendo experiências de baixo impacto, incentivando a conservação da biodiversidade, fortalecendo economias locais e sensibilizando viajantes sobre a importância de práticas mais conscientes.


Para que isso aconteça, é indispensável o uso de dados como ferramenta estratégica. Eles são o elo entre discurso e prática, permitindo calcular a pegada de carbono de visitantes, otimizar transporte para reduzir emissões, medir impactos sociais e elaborar relatórios ESG com transparência. Sem indicadores não há gestão, e sem gestão não há transformação.


O turismo do futuro será inteligente, conectado e sustentável — desde que possamos medir, comparar e agir com base em evidências. É hora de construir um pacto pela inteligência turística nacional, onde competitividade e sustentabilidade caminham juntas.


Afinal, quem não mede, não gere. E quem não gere, não transforma.


 
 
 

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